Andamos para aqui uma vida inteira sem saber bem para quê. Idealizámos vidas. Sonhámos revoluções. Vivemos alternativas. E chega o dia em que o dia é mesmo aquele dia que nos diz, hei, bocê aí, que tem feito que não possa ser refeito melhor, pergunta a voz, dentro de nós. Pois, Talvez, Pois, Eu,... Na realidade fazer um filho não custa. Plantar uma árvore é de olhos fechados. E editam-se em Portugal uma média de quarenta livros por mês. (Num país que não lê nem sabe escrever :) e fecham-se os parênteses) Então, Talvez, Pois, Pois, onde fica a diferença de ser parte do rebanho mas ter pestanas longas, ou cabelo liso, ou não ter cabelo, ou...
Nós por cá gostamos da diferença. Na diferença nos revemos e na tolerância nos reencontramos.
E preparamos os nossos filhos para idealizar, sonhar e viver, ad eternum, enquanto durar. E plantamos as árvores, para que a fotossíntese vá ajudando a respirar o ar que resta. Os nossos filhos são preparados para plantar as próximas.
E o resto? É ser feliz sem fazer alarve disso porque nada é pior que dizer frontalmente aquilo que se sente. Incomoda. E nós aqui não queremos incomodar ninguém!
Não sejam felizes ou calem-se e ajam local pensando global.
Hasta.
Miembro Chó
